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quarta-feira, 18 de julho de 2012

COMO PODE O EX-PRESIDENTE LULA FICAR TAO RICO EM TAO POUCO TEMPO

PODER PÚBLICO SAFADO

Geraldo Almendra

Pode um cidadão eleito presidente e pertencente à classe média baixa, se tornar, em dois mandatos presidenciais, em um bilionário apenas com seus rendimentos e benefícios do cargo?

A resposta é sim. O ex-presidente Lula é um suposto e exemplar caso desse milagre financeiro, tendo-se como base as denúncias recorrentes já feitas pela mídia.

Conforme amplamente noticiado em algumas ocasiões uma conceituada revista - a Forbes, trouxe à tona esse tema, reputando a Lula a posse de uma fortuna pessoal estimada em mais de R$ 2 bilhões de dólares, devendo-se ressaltar que a primeira denúncia ocorreu ao que tudo indica em 2006, o que nos leva a concluir que a inteligência financeira do ex-presidente já deve ter mais que dobrado esse valor, na falta de uma contestação formal e legal do ex-presidente contra a revista.

Estamos diante de um suposto caso em que o silêncio pode ser a melhor defesa para não mexer na panela apodrecida dos podres Poderes da República, evitando as consequências legais pertinentes e o inevitável desgaste perante a opinião pública.

Nesta semana a divulgação pelo Wikileaks de suspeitas - também já feitas anteriormente - de subornos envolvendo o ex-presidente nas relações de compras feitas pelo desgoverno brasileiro em relação a processos de licitações passados, ou em andamento, nos conduz, novamente, e necessariamente, a uma pergunta não respondida: como se explica o vertiginoso crescimento do patrimônio pessoal e familiar da família Lula?

O que devem estar pensando os milhares de contribuintes que têm suas declarações de renda rejeitadas e são legalmente, todos os anos, obrigados a dar as devidas satisfações à Receita Federal sobre crescimentos patrimoniais tecnicamente inexplicáveis, mas de valor expressivamente menor do que o associado ao patrimônio pessoal e familiar do ex-presidente?

A resposta é simples e direta: tudo isso nos parece ser uma grande e redundante sacanagem com todos aqueles que trabalham fora do setor público - durante mais de cinco meses por ano - para ajudar a sustentar aquilo que a sociedade já está se acostumando a chamar de covil de bandidos.

A pergunta que fica no ar é sobre que atitudes deveriam e devem tomar o Ministério Público, a Receita Federal, O Tribunal de Contas e a Polícia Federal diante de supostas e escandalosas evidências de enriquecimento ilícito de alguém que ficou durante dois mandatos consecutivos no cargo de Presidente da República?

Na falta de atitudes investigativas ou consequências legais, como sempre, a mensagem que o poder público passa para a sociedade é de uma grotesca e sistemática impunidade protetora de todos, ou quase todos, que pactuam com a transformação do país em um Paraíso de Patifes.

No Brasil, cada vez mais, a corrupção compensa e as eventuais punições já viraram brincadeira que nossa sociedade, no cerne dos seus núcleos de poder públicos e privados aprendeu: a impunidade a leva a se nivelar por baixo aceitando que roubar o contribuinte já se tornou um ato politicamente correto para que a o projeto de poder do PT um Regime Civil Fascista fundamentado no suborno e em um assistencialismo comprador de votos siga inexoravelmente avante.

A omissão do Poder Público diante da absurda degeneração moral das relações públicas e privadas somente nos deixa uma alternativa de qualificação: estamos diante do Poder Público mais safado e sem vergonha de nossa história.

A propósito quem roubou o crucifixo do gabinete presidencial no final do desgoverno Lula?

quinta-feira, 5 de julho de 2012

APOSENTADORIA AOS 95 ANOS? ISSO É PRA RIR OU CHORAR?



Para maioria dos brasileiros a aposentadoria será desfrutada na cova
Há muitos anos que os aposentados sofrem com as desvalorizações dos salários que recebem, por outro lado escândalos na mídia mostram que são enganados por bandidos, espoliados pelo governo na hora de conseguir aumentos e o setor surge comumente nos jornais com antro de alguns ladrões e corruptos que aparecem nas investigações policiais.
Agora, algum acéfalo ruminante quer aumentar a idade mínima para aposentadoria para 85 anos para as mulheres, 95 anos para os homens e de quebra criar uma “fórmula móvel” pra arrancar mais dinheiro do trabalhador. Quem aposentar aos 95 anos, na maioria vai mesmo curtir a aposentadoria na cova, morto ele estará realmente descansando e o governo indecente da previdência estará usando o dinheiro da sofrida contribuição. Sim, porque a esmagadora maioria dos brasileiros não tem a mesma aposentadoria de um político ou magistrado.
A grande maioria dos aposentados, hoje, não recebe dignamente em relação aos anos de contribuição. Recebem menos e cada ano menos, enquanto o governo arrecada mais, cada vez mais, seja reduzindo o percentual dos salários ou na “mão grande” recebendo nos impostos.
Enquanto isso as Instituições que se arvoram “defensoras da sociedade” fingem que não vêem a malandragem governamental e descansam “em berço esplendido” também desfrutando de ótimas aposentadorias ao lado da classe política.
Quem conseguir se aposentar por idade aos 85 ou 95 anos merece a lápide: “ aqui descansa o herói brasileiro”. Os jovens estão morrendo cada ano mais e mais cedo, seja na relação crescente com as drogas ou em acidentes. O SUS que vai de mal a pior, basta ver no noticiário, está fazendo suas vítimas fatais por falta de UTIs, médicos, medicamentos etc. Os aposentados quando mais precisam de atendimento médicos são inclusos nos descasos da maioria com consultas agendadas pra meses, a maioria não resiste e morre em casa mesmo.
A salvação do trabalhador e principalmente do aposentado seriam os planos de saúde e a previdência privada, mas ambos – assim como o governo – só querem faturar, a contra partida é cheia de exigências e dificuldades para quem paga.
Infelizmente os políticos foram escolhidos pelo povo, que repito escolheu mau. A maioria deveria ter vergonha de andar na rua. Imagino as mães, esposas e filhos de políticos, devem “morrer” de vergonha quando perguntam pra elas: O seu pai, filho ou marido faz o quê na vida? E ter de responder ele é político.
Senhores ministros e congressistas lembrem-se da Bastilha. A paciência de um povo também tem limites.
João Carlos Barreto