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domingo, 22 de janeiro de 2017

A QUEM INTERRESSA A MORTE DO MINISTRO TEORI ZAVASKI?

Veja a abaixo a lista de todos até agora que lucra com a Morte do Ministro Teori Zavaski
Vice-governador
João Leão (PP-BA) – vice-governador da Bahia
Senadores
Renan Calheiros (PMDB-AL) – presidente do Senado e do Congresso Nacional
Antonio Anastasia (PSDB-MG)
Benedito de Lira (PP-AL)
Ciro Nogueira (PP-PI) – senador pelo Piauí e presidente nacional do PP
Edison Lobão (PMDB-MA) – senador pelo Maranhão e ex-ministro de Minas e Energia
Fernando Collor (PTB-AL) – senador por Alagoas e ex-presidente da República
Gladison Cameli (PP-AC)
Gleisi Hoffmann (PT-PR) – senadora pelo Paraná e ex-ministra da Casa Civil
Humberto Costa (PT-PE) – senador por Pernambuco e ex-ministro da Saúde
Lindberg Farias (PT-RJ) – senador pelo Rio de Janeiro e ex-candidato ao governo do Estado
Romero Jucá (PMDB-RR) – senador por Roraima e ex-líder do governo no Senado
Valdir Raupp (PMDB-RO)

Deputados
Eduardo Cunha (PMDB-RJ) – presidente da Câmara e ex-líder do PMDB na Câmara
Afonso Hamm (PP-RS)
Aguinaldo Ribeiro (PP-PB)
Aníbal Gomes (PMDB-CE)
Arthur Lira (PP-AL)
Dilceu Sperafico (PP-PR)
Eduardo da Fonte (PP-PE)
Jerônimo Goergen (PP-RS)
José Mentor (PT-SP)
José Otávio Germano (PP-RS)
Lázaro Botelho (PP-TO)
Luís Carlos Heinze (PP-RS)
Luiz Fernando Faria (PP-MG)
Missionário José Olimpio (PP-SP)
Nelson Meurer (PP-PR)
Renato Molling (PP-RS)
Roberto Balestra (PP-GO)
Roberto Britto (PP-BA)
Sandes Júnior (PP-GO)
Simão Sessim (PP-RJ)
Vander Loubet (PT-MS)
Waldir Maranhão PP-MA)
Políticos sem mandato
Mário Negromonte (PP-BA) – ex-ministro das Cidades, atual conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia
Roseana Sarney (PMDB-MA) – ex-governadora do Maranhão e ex-senadora
Aline Corrêa (PP-SP)
Carlos Magno (PP-RO)
Cândido Vaccareza (PT-SP)
João Pizzolatti – (PP-SC)
José Linhares (PP-CE)
Luiz Argôlo (ex-PP, atual SD-BA)
Pedro Corrêa (PP-PE)
Pedro Henry (PP-MT)
Roberto Teixeira (PP-PE)
Vilson Covatti (PP-RS)
Outros
Fernado Antonio Falcão Soares (Fernando Baiano) - lobista
João Vaccari Neto - tesoureiro do PT

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL UMA PIADA OU UMA REALIDADE?


Infelizmente nossa politica ainda continua longe de ser uma politica séria, apos presenciarmos o STF (SUPREMO  TRIBUNAL FEDERAL) ir totalmente contra a vontade popular so me resta uma coisa a perguntar, que democracia é essa que vivemos onde a voz do povo não é ouvida?, que democracia é essa onde 11 pessoas (obviamente com interesses particulares) pode ir contra a vontade de 200 milhões de pessoas? e o que mais me assusta é que a regra do jogo muda de acordo com interesses desses 11 de uma para a outra muda-se todo o jogo e nada podemos fazer.

Me sinto totalmente sem fé em nosso país, me sinto roubado., roubaram o meu direito de escolher o que eu quero.
Vergonhosamente o STF manda e desmando em nosso país. 

sábado, 14 de novembro de 2015

O QUE LIÇÃO TIRAR COM OS ATAQUES DE PARIS?

Eu como todos os homens e mulheres de bem, estamos todos com o sentimento de pesar e de dor, nada nesse mundo justifica tal barbárie, não podemos de forma alguma encontrar justificativa pela barbárie cometida em Paris, porém não posso deixar de resaltar alguns pontos no meu ponto de vista.
1 - O mundo cada dia encontra mais e mais conectado, as noticias  chegam cada vez com mais velocidade, e lamentavelmente atendendo a interesses dos mais diferentes possível. 
2 - A falta de bom senso tem nos levados a cometermos vários                         erros um para com o outro, em nome do direito de cada um se expressar, muitas vezes somos abusados, somos preconceituosos, intimidador, e desumanos.
3 - Em  nome de nossa fé somos levados a cometermos barbárie que nunca encontraremos apoio, ou recompensa nessa nossa fé.
4 -  Pelo dinheiro somos capazes de ficarmos cegos ou até mesmo enxergar mais do que realmente vemos.
Recentemente em nome do humor, alguns chargistas usou de forma talvez não corretamente o simbolo da fé maior do muçulmanos para ilustrar suas paginas de piadas, não preocupados com o que isso causar em alguns que  cultua esse fé.
Outro ponto importante no meu ponto de vista é o fato de que por anos temos visto nações serem barbaramente atacadas e ficamos aqui do outro lado do mundo assistindo como se tudo isso fosse normal, tudo isso em nome do que mais deveríamos desprezar o individualismo, o amor para com o próximo tem se tornado cada vez menos, e a cada dia nos distanciamos mais e mais desse amor.
]Nada nada nesse mundo justifica a tal barbárie, porém não podemos valorizar alguns povos mais do que os outros, devemos olhar para o ser humano como um todo, onde cada parte desse todo tem valor igual, de forma alguma esse todo irá ser um todo ou irá funcionar se valorizarmos partes com valores diferenciados 
                                 Como podemos descrever cenas como essa onde sem a menor explicação logica e ser entendido? como podemos mostrar amor diante de tais imagens? Não existe poder algum ou lugar algum desse ou de qualquer outro mundo onde encontraremos paz como recompensa por tais atrocidades , lamentavelmente de forma errônea muitos acha    que poderá encontrar.
Se não retomarmos os princípios da igualdade da liberdade com o bom senso, jamais iremos encontrar paz nesse mundo, precisamos agirmos como pessoas que vive e faz parte de um mesmo corpo, onde todos tem a sua importância e que todos dependemos de todos para seguirmos essa caminhada.        
TODOS NÓS ESTAMOS SENTIDO ESSA DOR JUNTO COM O POVO FRANCES, E NÃO SOMENTE COM O POVO  FRANCES, MAS COMO SER HUMANO, NÃO PODEMOS ABANDONAR   O PRINCIPIO DO RESPEITO E IGUALDADE.

Adebaldo Moreira.                                                                                                                        
                                                                                            

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

PORQUE O CIDADÃO DO CONTINENTE AFRICANO VALE MENOS DO QUE UM EUROPEU?


Enquanto o mundo olhava para Paris e se solidarizava com a tragédia, o grupo islamista Boko Haram provocava uma nova desgraça na Nigéria. Exterminaram literalmente uma população (entre 2.000 e 3.000 pessoas), a maioria crianças e idosos que não puderam fugir. "Entraram com armas automáticas e lança-granadas", relatam os poucos sobreviventes. 
Como se não fosse suficiente, no último final de semana (10-11/01)utilizaram meninas de 10 anos como ativistas "suicidas". Um horror! No ataque do sábado, morreram 19 pessoas e outros 10 no domingo. Um verdadeiro genocídio.  
Tudo isso se soma ao sequestro de 200 meninas no ano passado, aos 15.000 assassinatos, aos 135.000 que fugiram para o Níger, Camarões e Chad e aos 850.000 que tiveram de se deslocar internamente
O presidente da Conferência Episcopal nigeriana, Mons. Ignacio Ayan Kaigama pede uma manifestação de solidariedade como a que foi gerada pelos atentados de Paris"Não à violência perante as divisões políticas, étnicas e religiosas". O Papa Francisco também denunciou os atentados em sua viagem ao Sri Lanka:
"Pelo bem da paz, nunca se deve permitir que as crenças religiosas sejam utilizadas para justificar a violência e a guerra"
Como se não fosse suficiente, Boko Haram - aliado do Estado Islâmico - pretendeu tomar a base militar do lago Chad na fronteira com o Níger, Chad e Camarões. Não tiveram sucesso e provocaram 143 baixas, mas o problema se internacionaliza.
O exército nigeriano solicitou ajuda internacional. Foi enviada uma mensagem se solidariedade do escritório de Direitos Humanos de Genebra e o secretário geral da ONU, Ban Ki Moon, disse que a ONU está disposta a intervir. O que esperam? Serão necessários mais quantos mortos para que haja intervenção? Ninguém se importa porque os mortos são de um país pobre? Ou não se importam porque a maioria são cristãos? 
No próximo dia 14 de fevereiro haverá eleições presidenciais e a tranquilidade do processo não está garantida. 
Escreva ao secretário geral da ONU, Ban Ki Moon, e peça uma intervenção militar urgente que freie o genocídio praticado por Boko Haram e restabeleça a paz e a segurança no país. 

domingo, 17 de agosto de 2014

O QUE MUDA NO CENÁRIO POLITICO BRASILEIRO DEPOIS DA MORTE DE EDUARDO CAMPOS?


Com a morte de Eduardo Campos o cenário político Brasileiro passa por uma mutação, a menos de 60 dias das eleições o povo brasileiro vive a perda de um jovem político ainda pouco conhecido em algumas regiões do País mas  que se destacava como o possivél terceiro mais votado nessas eleiçoes, lamentavélmente o destino queria algo diferente.
    Marina Silva provavélmente será a candidata do PSB a Presidencia da Republica, o que não so irá reenvidicar seu capital político ja garantido no passado como também receberá adesóes dos eleitores de Eduardo Campos e muitos outros que devido a forma trágica da morte de sua morte irá migrar para o PSB ou melhor irão provalmente votar em Marina Silva, levados pela emoção e não por propostas e melhor preparo para dirigir nosso país.
    A atitude que todos os candidatos a presidencia tomou não so mostrou o respeito por Eduardo Campos como levou a grande população a ver nele o que ainda nao tinha visto ou que nem mesmo Eduardo conseguiria passar para população, passado a mensagen de que era um grande lider e com ideias diferenciadas dos atuais candidatos e isso irá se converter muito provavélmente em votos para Marina Silva, podendo dessa forma colocar Marina e Dilma para um provavél segundo turno.
     Marina que estacionou temporariamente em uma legenda, não por concordar com a ideologia política do partido, mas sim por encontrar alí um casa temporaria onde ela poderá fazer as malas e seguir para seu projeto de partido uma vez concretizado sem sair com a conciência pesada ou ser cobrada por aqueles que nela vir a votar.
      A vitoria ou derrota na política so acontece depois do resultado homologado, entao teremos muito ainda pela frente.

Adebaldo Moreira 

sábado, 30 de novembro de 2013

CONDENAÇÃO DOS INTEGRANTES DO MENSALÃO JUSTA OU NÃO?


A prisão dos condenados no mensalão ainda provoca intenso debate no país: parte significativa da população vê a medida como um golpe na impunidade, pois, pela primeira vez, estão sendo mandadas para a cadeia pessoas poderosas, políticos influentes, banqueiros e empresários que se envolveram em corrupção; outra parcela, formada especialmente por militantes e simpatizantes do PT, continua inconformada com o que considera um julgamento político, feito açodadamente e sem provas suficientes, com o propósito de incriminar integrantes do partido que está no poder. 

Nos dois lados há gente com posições extremadas, desde aqueles que gostariam de ver simples suspeitos condenados à morte até aqueles que colocam seus correligionários e amigos acima do bem e do mal. Temos posições claras sobre essa polêmica. Em primeiro lugar, é impositivo que se descarte o extremismo de ambos os lados. Justiçamento não é Justiça e as penas aplicadas aos condenados no país têm que seguir estritamente o que prevê a legislação. Mas em hipótese alguma alguém pode ficar acima da lei, independentemente de seu histórico de vida ou de sua proximidade com o poder. 

Considerando-se essas premissas, o julgamento dos mensaleiros foi justo, democrático, transparente e atendeu às expectativas da nação. As instituições cumpriram suas atribuições, os réus tiveram amplo direito de defesa e o país pôde acompanhar cada passo do processo, assim como agora acompanha a execução das sentenças. É absolutamente compreensível que os condenados recebam a solidariedade de familiares, amigos e simpatizantes, como também é aceitável que essas pessoas continuem acreditando na inocência de seus parentes e correligionários. Mas daí a levantar suspeitas de ilegalidade e de arbítrio por parte do Judiciário, como fez o diretório nacional do PT em recente nota oficial, vai uma distância quilométrica. 

Não se vislumbra no julgamento e na prisão dos condenados qualquer ameaça ao Estado democrático de direito, como sugere o manifesto partidário. Que julgamento de exceção seria este, se foi feito por magistrados independentes (a maioria indicada por presidentes do próprio partido), com ampla divulgação da imprensa e sob o olhar atento de todo o país? Os petistas inconformados fariam melhor se substituíssem esse maniqueísmo anacrônico por posições mais pragmáticas. 

O que cabe, agora, é exigir que a Corte Suprema aprecie com a mesma atenção e o mesmo rigor outros casos de corrupção política pendentes, entre os quais o episódio de Minas Gerais que ficou conhecido como mensalão tucano. Aos brasileiros, interessa acima de tudo que seus representantes nos governos e na administração pública em geral sejam honestos e comprometidos com o bem público, independentemente da coloração partidária que escolheram para o exercício da política. .
O país continua tendo muito pra se tornar um país justo, mas não podemos negar que o ponta pé de partida já foi dado,daqui pra frente precisamos estar de prontidão para que o pais continue mudando e mudando para melhor, não há mais espaço para que os políticos continue suas tão conhecidas farras  com tem feito ao longa da historia brasileira, precisar mais do que nunca nos unirmos e não e permitirmos um retrocesso na justiça brasileira.


Acebaldo Moreira

domingo, 13 de outubro de 2013

A espionagem Americana, sempre foi do conhecimento do Brasil e do Mundo.


Nenhum serviço secreto de Estado usa a palavra "espionagem" embora saibamos que uma grande parte ou todos os países de alguma forma utilize essa forma para conhecer melhor seus inimigos e aliados, embora todos declarem serem contra-espionagem. A duplicidade que envolve a utilização do termo espionagem deve-se ao fato de essa atividade ser frequentemente ditada por objetivos secretos e interesses inconfessáveis publicamente.
O Brasil tem se destacado no senário mundial o que naturalmente  desperta interesses de muitos, as trocas de informações dentro da legalidade nunca é o suficiente para satisfazer o desejo do aliado (ou inimigo), forçando-os a escolher essa forma tao abominável, mas secretamente utilizada por todos.
Uma vez que essa atitude vem ao conhecimentos dos cidadãos seus governos são forçados a vir publicamente e se manifestar contra tal ato (mesmo já tendo o conhecimento) e tomar atitudes para satisfazer a vontade popular.
Uma vez que todos os Países utiliza tao forma para obter informações e sendo do conhecimento de qualquer governo, o que deve ser feito sem baixar a guarda e estar sempre procurando atualizar as formas de combater a espionagem, o Brasil mostrou que não tem feito seu trabalho de casa, seria no minimo ingenuo o Governo Brasileiro pensar que não teria esse risco.

Adebaldo Moreira : A SAÚDE PUBLICA NÃO PODE SER USADO COMO BARGANHA P...

Adebaldo Moreira : A SAÚDE PUBLICA NÃO PODE SER USADO COMO BARGANHA P...: Tenho acompanhado pela mídia  a repercussão do "programa mais médicos ,  é lamentável a atitudes de muitos sindicatos da categori...

A SAÚDE PUBLICA NÃO PODE SER USADO COMO BARGANHA POLÍTICA.


Tenho acompanhado pela mídia  a repercussão do "programa mais médicos ,  é lamentável a atitudes de muitos sindicatos da categoria, não é difícil encontramos pessoas morrendo pelos corredores dos hospitais públicos brasileiros por falta de médicos  a falta de estrutura é notável  porem de nada adiantaria um estrutura de altíssima qualidade sem os profissionais necessários   assim sendo, acho que por mais que cause poliêmica esse programa era necessário, precisa sim ser aperfeiçoado, sabemos que muitos dos que ali estão, são médicos com pouca qualificação, mas ainda assim melhor com eles, acho que aos poucos o programa poderá fazer uma peneira e manter os mais qualificados, ou que dê a oportunidade para que todos possa estar capacitando, visto com bons ou maus olhos por muitos, essa era a unica forma de levarmos a saúde publica aos mais distantes brasileiros dos grandes centros, uma vez que por melhor comodidades os grandes centros são de preferencia quase que unanime aos médicos formados ou recém-formados. 

“Segundo dados do Conselho Federal de Medicina, o Brasil tem 1,8 médico por mil habitantes. Em países como Argentina e Uruguai, essa proporção ultrapassa três médicos por mil habitantes. O padrão mais utilizado internacionalmente é de 2,7 médicos por mil habitantes. Essa proporção é encontrada no Reino Unido, que, depois do Brasil, tem o maior sistema de saúde pública de caráter universal orientado para a atenção básica. Para atingirmos tal marca hoje, seriam necessários mais de 168 mil médicos.
É preciso destacar ainda que a distribuição regional desses profissionais no Brasil é muito heterogênea, considerando que 21 estados têm números abaixo da média
nacional, ocorrendo flagrante falta de médicos em diversas regiões do país. Essa carência é agravada principalmente nos municípios que têm baixos níveis de receita pública per capita e alta vulnerabilidade socioeconômica.
A dificuldade enfrentada para a contratação e fixação de médicos não se limita à atenção básica. O Núcleo de Educação em Saúde Coletiva (Nescon), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), identificou no relato de gestores de hospitais a necessidade de pediatras (32,1%), anestesistas (30,5%) e psiquiatras (28,8%).” (extrato do Manifesto da Frente Nacional de prefeitos por mais médicos)

O que mudou após os protestos espalhados pelo Brasil e o que ainda precisa ser mudado?


REDUÇÃO DA TARIFA (São Paulo): Após seis protestos que reuniram milhares em São Paulo, o prefeito da capital paulista, Fernando Haddad (PT), e o governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciaram a redução da tarifa de ônibus, metrô e CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), em 19 de junho, no Palácio dos Bandeirantes, zona sul da cidade. Com a decisão, as tarifas voltaram a ser de R$ 3. No dia 26, Haddad também anunciou que cancelou o processo de licitação para a contratação das empresas de ônibus que realizarão o serviço pelos próximos 15 anos e estimada em R$ 45 bilhões.
REDUÇÃO DA TARIFA (Rio de Janeiro): O valor das passagens de ônibus, metrô, trens e barcas municipais do Rio de Janeiro passou de R$ 2,75 para R$ 2,95 no dia 1º de junho e voltou a custar R$ 2,75 em 19 de junho, em decisão conjunta com São Paulo, após uma série de protestos na cidade. Segundo o prefeito Eduardo Paes, o impacto da decisão no orçamento da prefeitura carioca poderá ser entre R$ 200 milhões e R$ 500 milhões.
REDUÇÃO DA TARIFA ( Manaus): Manifestantes ateiam fogo em ônibus na avenida Brasil, em Manaus, durante manifestação que reuniu cerca de 60 mil. O governador do Amazonas, Omar Aziz, e o prefeito de Manaus, Artur Neto, anunciaram nesta quarta-feira (26) a desoneração do IPVA e subsídios para revogar a tarifa dos coletivos que circulam na capital de R$ 3 para R$ 2,75.
REDUÇÃO DA TARIFA: Sendo o principal mote de vários protestos que se espalharam pelo Brasil, a tarifa do transporte público caiu em mais de uma dezena de capitais ao longo dos dias de manifestações, como São Paulo, Rio, Manaus, Curitiba, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Natal, entre outras, e também em mais de 50 cidades do interior e regiões metropolitanas, como os municípios do ABC paulista, Guarulhos (SP), Betim (MG), Blumenau (SC), Campina Grande (PB), Londrina (PR), entre diversas outras.
DERRUBADA DA PEC 37: Pessoas comemoram a rejeição e o arquivamento da PEC 37 pelos deputados, proposta que tiraria o poder de investigação do Ministério Público. No dia 25 de junho, os deputados federais derrubaram o projeto e o texto foi arquivado. Ao todo, foram 430 votos pela derrubada, nove favoráveis à proposta e duas abstenções.
ROYALTIES PARA EDUCAÇÃO E SAÚDE: Cartaz pede investimento em saúde e educação e questiona realização da Copa. Na madrugada do dia 26 de junho, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei 5.500/2013 que destina 75% dos royalties do petróleo para a educação e os 25% restantes para a área da saúde. O projeto foi aprovado por consenso, após negociação entre as lideranças. Originalmente, o PL destinava 100% dos royalties para educação. O texto segue para o Senado.
SUSPENSÃO DO REAJUSTE DO PEDÁGIO: Após protestos, o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), suspendeu o reajuste de pedágios nas rodovias do Estado, no dia 24 de junho. Ele negou que a medida seja populista.
PLEBISCITO PARA REFORMA POLÍTICA: No dia 24 de junho, a presidente Dilma Rousseff propôs cinco pactos para a melhoria dos serviços públicos no país (pela responsabilidade fiscal, reforma política, saúde, transporte público e educação). Ela também afirmou que irá pedir um plebiscito para a reforma política. Na foto, a presidente recebe representantes de movimentos sociais para ouvir propostas e discutir soluções para encerrar a onda de manifestações no país.
CONGRESSO A TODO VAPOR: Jovens protestam na região da Esplanada dos Ministérios, em Brasília, pelo fim do voto secreto, o fim do foro privilegiado, a caracterização de corrupção como crime hediondo, além da rejeição à PEC 37, que limita o poder de investigação do Ministério Público. No dia 26 de junho, a votação da PEC 37 foi arquivada e a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados aprovou a proposta que acaba com o voto secreto em processos de cassação de mandato. No mesmo dia, o Senado aprovou projeto que torna corrupção crime hediondo.
CORRUPÇÃO COMO CRIME HEDIONDO: Atendendo a um apelo da presidente Dilma Rousseff, o Senado aprovou no dia 26 de junho, em votação simbólica, um projeto de lei que transforma a corrupção ativa e passiva em crime hediondo. Com isso, esse delito passa a ser considerado tão grave quanto homicídio qualificado e estupro, por exemplo. O texto segue para a Câmara. Na foto, protesto em frente ao Congresso em Brasília, em 17 de junho.
FIM DO VOTO SECRETO: A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara aprovou no dia 26 de junho a proposta de emenda à Constituição que acaba com o voto secreto em processos de cassação de mandato. A proposta, que já foi aprovada no Senado, vai a uma comissão especial da Câmara que será criada para analisá-la. Na foto, deputados federais da Frente Parlamentar em Defesa do Voto Aberto fazem ato na Câmara dos Deputados, em Brasília.
CONGRESSO A TODO VAPOR: Na quarta-feira (26), no mesmo horário em que a seleção brasileira jogava contra o Uruguai pela semifinal da Copa das Confederações, momento em que normalmente o plenário do Senado fica esvaziado, senadores analisam projeto de lei do senador Pedro Taques (PDT-MT), que torna a corrupção um crime hediondo.
LICITAÇÃO DO TRANSPORTE CANCELADA: O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), anunciou na quarta-feira (26) o cancelamento do processo de licitação para a contratação das empresas de ônibus que realizarão o serviço pelos próximos 15 anos. A licitação estava prevista para acontecer em julho e tinha valor estimado em R$ 45 bilhões. A medida veio após a série de protestos contra o aumento da tarifa do transporte público na capital paulista. Haddad diz que os contratos não poderiam ser assinados sem a participação popular.
PASSE LIVRE PARA ESTUDANTES: No dia 26 de junho, o passe livre estudantil foi instituído na região metropolitana de Goiânia pelo governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), que oferecerá subsídio de 50% do valor da passagem do transporte coletivo aos estudantes de baixa renda dos ensinos fundamental, médio, técnico e superior presenciais — pela lei, os estudantes já pagam meia passagem.
CPI DOS TRANSPORTES: Em meio aos protestos que tomaram conta das ruas de cidades brasileiras nas últimas semanas motivados, principalmente, pelo aumento das passagens de ônibus, vereadores de algumas cidades se mobilizam para instalar comissões parlamentares de inquérito para investigar irregularidades no sistema de transporte coletivo. São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Maringá (PR) já tiveram a CPI aprovada.
CPI DOS TRANSPORTES: Em meio aos protestos que tomaram conta das ruas de cidades brasileiras nas últimas semanas motivados, principalmente, pelo aumento das passagens de ônibus, vereadores de algumas cidades se mobilizam para instalar comissões parlamentares de inquérito para investigar irregularidades no sistema de transporte coletivo. São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Maringá (PR) já tiveram a CPI aprovada.
MAIS SAÚDE: O governo federal definiu no dia 25 de junho as primeiras medidas para melhorar o acesso das populações carentes ao atendimento médico. O ministro da saúde, Alexandre Padilha, anunciou que serão abertas 12 mil vagas de residência médica em todas as especialidades até 2017 e a expansão do número de bolsas para estudantes de graduação interessados em participar de projetos da rede pública, medidas que visam zerar o deficit entre formandos de medicina, além de ampliar o número de especialistas no Brasil.
PRISÃO POR CORRUPÇÃO: O deputado federal Natan Donadon (PMDB-RO) se entregou à Polícia Federal em 28 de junho, dois dias depois de o STF (Supremo Tribunal Federal) expedir um mandado de prisão contra ele. A Corte julgou os recursos do caso e decidiu, por 8 votos a 1, manter a sentença de 2010, que condenou Donadon a 13 anos e quatro meses de prisão por formação de quadrilha e peculato. Esta é a primeira vez que um parlamentar é condenado à prisão desde a Constituição de 1988.
BENEFÍCIO FISCAL DO TRANSPORTE COLETIVO: A Câmara dos Deputados aprovou no dia 26 de junho a proposta que reduz a zero as alíquotas das contribuições sociais para o PIS/Pasep e a Cofins que recaem sobre os serviços de ônibus, trens, metrôs e embarcações nas cidades brasileiras. A medida, que segue para análise do Senado, pode ajudar a reduzir o valor das passagens do transporte coletivo municipal.
SEM REAJUSTE: A Agência Nacional de Transporte Terrestre adiou no dia 26 de junho o reajuste das tarifas do transporte nacional e internacional de passageiros, que estava previsto para o dia 1º de julho. O anúncio acontece em meio à onda de protestos contra o preço das tarifas do transporte coletivo no país.
RECESSO MENOR E FICHA LIMPA: Os deputados estaduais da Bahia aprovaram no dia 27 de junho duas PEC (Propostas de Emenda Constitucional) em “resposta às ruas”: a Ficha Limpa para quem ocupa cargo público nos três poderes do Estado e uma medida que diminuiu as férias anuais dos parlamentares de 90 para 60 dias.
PEDÁGIO FEDERAL: Pressionado pelas ruas, o Ministério dos Transportes decidiu no dia 27 de junho suspender os reajustes de pedágios federais e das tarifas de ônibus interestaduais, internacionais e semiurbanos, programados para julho. O ministro dos Transportes, César Borges, preferiu fortalecer trabalhos de revisão tarifária, que já estavam em curso na Agência Nacional de Transportes Terrestres, e não autorizar mais aumento neste ano.
REDUÇÃO DE SALÁRIO DE PROFESSORES É CANCELADO: Menos de um mês após tirar dos professores da rede municipal uma gratificação que corresponderia a 40% dos salários, a prefeitura de Juazeiro do Norte (a 548 km de Fortaleza) não resistiu à pressão popular e voltou atrás.
‘CURA GAY’ SAI DA PAUTA: No dia 2 de julho, a Câmara dos Deputados retirou de pauta, durante reunião de lideranças partidárias, a proposta batizada de “cura gay”, do deputado João Campos (PSDB-GO). Pelo Twitter, o deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos, afirmou que a proposta foi inviabilizada após o PSDB ter se declarado contrário à medida.
FICHA LIMPA PARA CARGOS PÚBLICOS: No dia 2 de julho, o Senado aprovou uma proposta de emenda à Constituição que cria a “ficha limpa” para cargos públicos, sejam eles comissionados e de confiança ou efetivos (preenchidos após concurso). O projeto é semelhante à lei da Ficha Limpa, válida para cargos eletivos do Legislativo e Executivo. A proposta segue para votação na Câmara.
fonte: uol

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

A CORRUPÇÃO NO BRASIL TEM SOLUÇÃO?

Nós brasileiros estamos acostumados a ligar a tv e ver todos os dias algum tipo de corrupção nova sendo noticiada, a corrupção já aparece ser normal em nosso país, estamos tão acostumados com ela que, parece ser normal, antes antes tratávamos a corrupção de uma forma banal e muitas vezes ate achando graça, pois o nome era diferente "JEITINHO BRASILEIRO", ao longo da historia esse jeitinho passou a ser chamado corrupção, a qual passou a ser crime, mas o bom disso tudo é que crime no Brasil parece ser apenas uma palavra para podermos debochar das nossas autoridades, e o pior de tudo isso é que uma grande parte das vezes a própria autoridade esta totalmente envolvida nesse antes chamado "jeitinho brasileiro" e que agora é chamado de corrupção.
É inaceitável que tantas CPIs termine todas em "PIZZA", é inaceitável que pessoas continue agindo de forma inescrupulosa e leve dezenas de anos para ir a julgamento e uma vez la tudo termine em "PIZZA" não podemos aceitar que nossos parlamentares, use e abuse dos seus eleitores, traindo-os da forma mais covardemente possível e no final nada aconteça,  precisamos sair as ruas ir a luta e acabarmos com essa forma de governar, como tem sido governado nosso país, as vezes me pergunto até onde chegaremos, me sinto indignado quando o nosso tão sofrido dinheiro e princípios vem sendo todos jogado no lixo por políticos que "colocamos no poder", aparentemente os colocamos lá, porém não é bem verdade, nosso sistema nos da a falsa sensação de que estamos escolhendo nossos próprios representantes, exercendo nosso direito de escolha, mas na verdade não é bem assim, o sistema nos da essa falsa sensação que muitas vezes até sentimos bem com ela, porém a verdade é que o capitalismo escolhe seus representantes bem antes das eleições e só então somos comunicados e votamos nos já por eles escolhidos.
Uma vez conversando com um amigo, discutindo politica, eu disse a ele que a politica entre Brasil e Estados Unidos da America tinha pouca diferença, a diferença era simplesmente pelo fato de la precisar ser rico para ser politico enquanto aqui entram na politica para ficarem ricos, no momento parecia ser uma brincadeira, mas na realidade e muito próximo disso, nossa tão admirada democracia, é mesmo, o melhor sistema para viver, ela nos leva a termos jovens doentes, porque mal podemos educa-los, pois eles vivem em uma democracia onde tudo e permitido (quando digo tudo estou dizendo tudo mesmo) o jovem ainda considerado de menor tem até direito de roubar e matar e nada sofrer afinal de conta nossa sociedade tão liberal os permite fazer isso e nada sofrer.
 A corrupção no Brasil é alimentado de muitas vidas diariamente, e tudo parece tão normal que só conseguimos guardar esses escanda-los por poucas horas e então esquecemos, como se nada tivesse acontecido a vida segue em frente., e logo ali na frente teremos um país descontrolado, a merce da bandidagem, afinal de conta escolhemos nossos representantes não é mesmo?

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Aumenta no Brasil o interesse pelo estudo do marxismo. A história não acabou.


Após quatro dias de debates, em Campinas, o 7.º Colóquio Internacional Marx Engels, organizado pelo Centro de Estudos Marxistas da Unicamp (Cemarx). Foram selecionados para o encontro um conjunto de 240 trabalhos acadêmicos, que tratam da teoria marxista ou aplicam seus princípios na análise de fenômenos econômicos, sociais e políticos.
O número total de trabalhos inscritos chegou a 600, segundo o professor Armando Boito, da organização do evento. É um volume 30% maior do que o registrado na edição anterior do colóquio, em 2009, o que não deixa de ser curioso, considerando que muita gente proclamou a morte do marxismo após a queda do Muro de Berlim, em novembro de 1989.
Não é só aqui. No mundo inteiro aumenta o interesse pelo pensamento de Karl Marx (1818-1883), particularmente pelos volumes de O Capital, sua obra máxima. A explicação mais comum é a crise financeira mundial. A queda do banco americano Lehman Brothers, em 2008, e a sequência de fatos que ocasionou puseram em dúvida se o modelo de capitalismo liberal é mesmo capaz de dar conta de todos os problemas do mundo.
O professor Boito acredita que o interesse começou antes, em 1998, com as comemorações dos 150 anos do lançamento do Manifesto Comunista. A crise econômica teria dado mais força.
“Em países como Espanha, Itália, Grécia, Irlanda, os mais afetados pela crise, verificou-se o ressurgimento de organizações inspiradas nas teorias marxistas ou de orientação socialista”, disse o professor. “Verifica-se um renascimento, embora diversas correntes tenham declarado, de forma equivocada, a morte do marxismo em quatro ou cinco oportunidades.”
A declaração mais divulgada sobre o fim do marxismo foi a de Francis Fukuyama. Em 1992, em sua obra O Fim da História e o Último Homem, o cientista político americano sustentou que a luta entre os comunismo e o capitalismo, os dois grandes sistemas ideológicos que dividiam o mundo, havia chegado ao fim. O capitalismo vencera, inexoravelmente.
A discussão foi reaberta com a crise econômica, segundo o historiador e professor David Priestland, da Universidade de Oxford. “Com a crise, a crítica de Marx à desigualdade e à instabilidade provocadas pelo descontrolado capital global tem parecido presciente”, diz ele na apresentação do livroA Bandeira Vermelha – A História do Comunismo, da Editora Leya, que acaba de chegar às livrarias brasileiras.
Sua obra não se dedica à análise da teooria marxista, mas às formas que o comunismo assumiu ao longo da história, em diferentes partes do mundo. Analisa a União Soviética, a China, Camboja, Polônia e outros.
Para o autor britânico interessa sobretudo a maneira como os partidos utilizaram a ideologia. Analisa os fatos, as dificuldades, as razões que frequentemente empurraram para o totalitarismo projetos que haviam nascido com o sonho de um Estado onde nenhum homem seria subordinado a outro. ”As ideias de Marx podiam ser usadas para justificar programas amplamente diferentes”, diz o estudioso.
Quando o império soviético ruiu, no curso da perestroika de Mikhail Gorbatech, no final da década de 1980, não se encontrou ali nada da concepção visionária de uma sociedade na qual os deserdados da terra iriam criar uma sociedade baseada na harmonia e na igualdade. O Partido Comunista havia se transformado numa instituição comprometida exclusivamente em manter o poder e os privilégios de seus integrantes, segundo Priestland.
Para encerrar, uma última observação a respeito do crescente interesse pelas ideias de Marx: há quem afirme que está restrito apenas ao meio acadêmico e que vai continuar assim por muito temp

Carlinhos Cachoeira é solto e vai recorrer em liberdade.



O bicheiro foi condenado a cinco anos de prisão. Ele saiu do presídio, em Brasília, por volta da meia noite. Cachoeira ficou preso por nove meses.

Fábio Castro e Giovana TelesGoiânia e Brasília
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A Justiça condenou o bicheiro Carlinhos Cachoeira a cinco anos de prisão. Entretanto, decidiu soltar Cachoeira para que ele possa recorrer da sentença em liberdade. Por volta da meia noite, ele saiu do presídio da Papuda, em Brasília, dentro de um carro. A viagem até Goiânia durou 2h30. O bicheiro dormiu na casa dele, com a mulher Andressa Mendonça. Na manhã desta quarta-feira (21), um entregador levou para o bicheiro uma cesta de café da manhã, encomendada por Andressa.
Cachoeira foi preso em Goiânia no dia 29 de fevereiro, pela operação Monte Carlos, da Polícia Federal. Em junho, ele conseguiu um habeas corpus nesse processo, mas continuou preso por causa de um segundo mandado de prisão: o da operação Saint Michel, que investigou a tentativa de fraude numa licitação para o serviço de transporte público em Brasília. Cachoeira foi considerado culpado e condenado ontem a cinco anos de prisão em regime semiaberto, mas irá recorrer em liberdade.
“Se no futuro vier a ser mantida a condenação, ai sim ele cumpriria a pena que lhe foi imposta em regime semiaberto. Ocorre que, como já cumpriu 1/6 da prisão imposta, ele não cumpriria pena em regime semiaberto, mas em regime aberto”, explica o advogado do bicheiro Nabor Bulhões.
Carlos Cachoeira agora vai aguardar outra sentença. Desta vez da Justiça Federal de Goiás, sobre a operação Monte Carlos. Neste processo ele é acusado de 17 crimes, entre eles formação de quadrilha. O Ministério Público Federal informou que somadas todas as penas, Cachoeira pode ser condenado, no mínimo, a 50 anos de prisão. A sentença deve sair na primeira semana de dezembro.
CPI do Cachoeira
A CPI do Cachoeira passou a manhã reunida em Brasília para discutir o relatório final da comissão. A leitura do relatório será feita amanhã (22), porque os parlamentares alegaram que o documento é muito extenso, com cerca de cinco mil páginas, e que, pelas normas internas do Congresso, eles deveriam ter pelo menos 24 horas para estudar o texto, antes que o relator lesse o documento na comissão.
Alguns integrantes da CPI também querem ouvir Carlinhos Cachoeira, agora que ele foi solto. As críticas ao relatório final dominaram a sessão desta quarta-feira. “É um instrumento de perseguição político-partidária. Nós estamos com mesquinharia - PT x PSDB”, diz o senador Pedro Taques, do PDT-MS.
“Esse trabalho chegou em um estágio que alguns achavam que ele não chegaria. O conteúdo dele é conhecido, foi debatido aqui. Certamente o relatório vai decepcionar alguns. Encontrar consenso para lidar com isso é muito difícil”, fala o senador Jorge Viana, do PT-AC.
Alguns parlamentares defendem a prorrogação da CPI. Eles dizem que até agora a comissão não conseguiu investigar nada além do que já tinha sido descoberto pela Polícia Federal e pelo Ministério Público.
O relator, deputado Odair Cunha, disse que está disposto a alterar trechos, seguindo sugestões de outros parlamentares. Da forma como está até agora, o documento sugere o indiciamento do governador de Goiás, do prefeito de Palmas e do dono da construtora Delta.
Relatório
O relatório diz que Marconi Perillo, governador de Goiás, cometeu seis crimes, entre eles corrupção, fraude em licitação e formação de quadrilha. Ontem, o Jornal Nacional antecipou trechos do relatório final.
Segundo o documento, a quadrilha se infiltrou no governo de Goiás e há indícios de pagamentos feitos ao governador. Para Perillo, o relatório é resultado de uma disputa política. “Eu estou muito tranquilo em relação ao resultado final. O que algumas pessoas querem nesse momento é tentar politizar e prejudicar algumas pessoas por serem adversárias”, diz o governador.
O relator alega que não encontrou motivos para pedir o indiciamento do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, do PT, apesar das denúncias de favorecimento à quadrilha do bicheiro em contratos de coleta de lixo e de bilhetagem eletrônica do transporte coletivo.
Em relação à construtora Delta, suspeita de repassar R$ 90 milhões para empresas fantasmas de Cachoeira, o relatório recomendou o indiciamento do ex-presidente da empresa, Fernando Cavendish, e do ex-diretor, Cláudio Abreu.
O relatório pede ainda o indiciamento do ex-senador do Democratas, Demóstenes Torres, que teve o mandato cassado; do deputado Carlos Alberto Leréia, do PSDB-GO; e do prefeito de Palmas, Raul Filho, do PT.
O relator quer também que o Conselho Nacional do Ministério Público investigue a conduta do procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Segundo o deputado Odair Cunha, em 2009, Gurgel suspendeu a investigação da operação Vegas, da Polícia Federal, que apontou indícios de ligações de Cachoeira com políticos e empresários.
O procurador Roberto Gurgel não quis falar sobre o assunto. Entretanto, em maio, ele explicou à CPI que não encaminhou as denúncias da operação Vegas porque detectou apenas desvios no campo ético, insuficientes, segundo ele, para a abertura de ação penal no Supremo Tribunal Federal.

Renda de trabalhador negro cresce 5 vezes mais que a de não negros na Grande São Paulo Marli Moreira



Marli Moreira
Da Agência Brasil, em São Paulo 
  • Apesar do crescimento, os negros ainda recebem salários menores do que os trabalhadores não negros
    Apesar do crescimento, os negros ainda recebem salários menores do que os trabalhadores não negros
A renda média dos trabalhadores negros nos 39 municípios da região metropolitana de São Paulo cresceu cinco vezes mais do que a dos não negros (brancos e amarelos) de 2002 a 2011, com aumentos de 14,8% e 2,9%, respectivamente. No entanto, na média, os negros ainda recebem salários menores, correspondentes a 61% dos não negros. Em valores, a hora paga aos negros, no ano passado, ficou em torno de R$ 6,28, ante R$ 10,30 para os não negros.
As informações fazem parte da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), feita em conjunto pela Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados) e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
De acordo com a observação do economista da Fundação Seade, Alexandre Loloian, os dois segmentos étnicos tiveram melhoria em razão do crescimento econômico do país, porém, as ocupações melhor remuneradas continuam, majoritariamente, com os não negros.
“É uma herança do passado”, lembra Loloian. Para ele, isso só vai diminuir com mais investimentos em educação, para que todos concorram em condições iguais no mercado de trabalho. O economista aponta que as políticas desenvolvidas a partir de um clamor social para mudanças deverão levar, evidentemente, para uma evolução favorável aos negros, no futuro. Como exemplo, citou a política de reservas de vagas aos negros nas universidades públicas.
Segundo o economista da Fundação Seade, outro aspecto relevante é que a intensidade da redução da taxa de desemprego foi maior entre os negros. Enquanto, em 2002, 23,6% da População Econômica Ativa (PEA) negra estavam desempregados, a taxa dos não negros era 16,4%, uma diferença de 7,2 pontos percentuais.
Já em 2011, o índice dos negros à espera de vagas era de 12,2% e dos não negros 9,6%, baixando em uma década a diferença em 2,6 pontos percentuais.
Em 2011, no setor de serviços - que engloba em torno da metade da geração de postos de trabalho na região metropolitana de São Paulo --48,8% do total de ocupados eram negros e 54,6%  não negros; na indústria, 17,2 negros e 18,4% não negros; no comércio, 16,2% e 15%, respectivamente.
A taxa apresenta uma inversão quando são analisados outros segmentos da atividade produtiva em que a exigência de formação acadêmica é menor, as remunerações são mais baixas e as condições mais precárias, como na construção civil, setor no qual 8,4% são negros e 4,9% não negros. O mesmo ocorre nos empregos domésticos, com taxas de 10,1% e 5,4%.
A pesquisa indica ainda que os cargos no setor público ainda são ocupados, em sua maioria, por brancos e amarelos: 8,6% ante 6,4% dos negros. Na avaliação da Fundação Seade, o motivo para essa diferença pode ser o fato de, aproximadamente, metade dos servidores ter formação superior. Quem tem maior escolaridade acaba tendo mais vantagens na disputa por vagas preenchidas por meio de concurso público.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

CORRUPÇÃO, O MAL DA HUMANIDADE COMO ACABAR COM ELA?


Como acabar com a corrupção
O Brasil parece afundar nesse atoleiro, mas, acredite, é possível sair da lama. Medidas importantes podem ajudar a colocar o país na estrada da lisura política

Reportagem André Santor 

1. Moral da história

Há 3 tipos de corrupção: a institucional (cujo remédio você vai ver nestas páginas), a cultural (tratada com políticas de educação) e a moral. Contra esta, não há solução. Se você não vê problema em pequenos gestos ilícitos, como molhara mão de um guarda, não é o Estado que vai convencê-lo do contrário.
2. Comitê de recepção
2 “deuses” comandam o mundo da corrupção. A burocracia (dificulta o acesso aos serviços públicos e abre brechas para os “jeitinhos”) e a impunidade (os corruptos raramente são punidos – o que gera mais corrupção).
3. Preparando o terreno
Exatamente porque há um fator moral – e portanto pessoal – que possibilita a corrupção, é impossível extingui-la da política. Mas dá para diminuir o problema. 3 fatores formam a base de sustentação de uma política honesta: educação (leva tempo, mas garante resultados duradouros), participação popular e Estado atuante.
4. Água suja
A corrupção começa antes de o candidato se eleger. Campanhas realizadas com dinheiro sonegado – o tal caixa 2 – alimentam a sujeira. O candidato recebe uma grana preta de um empresário e, depois de eleito, paga em favores. É o famoso rabo preso.
5. Vazamento
Várias medidas podem inibir o uso de caixa 2. Limitar os gastos dos candidatos e usar financiamento público de campanhas, por exemplo. O problema é que elas não resolvem o problema: o dinheiro sujo sempre encontra um jeito de aparecer.
6. Incentivo extra
Incentivo a doações legais podem ser a solução. O governo poderia oferecer benefícios fiscais aos doadores ou dar uma porcentagem extra de dinheiro público aos candidatos que conseguem doações legais.
7. Justiça única
No Brasil, crimes eleitorais são julgados por tribunais especiais (que julgam apenas questões eleitorais). A distinção leva à corrupção. Como resolver? Usar o Código Penal para todos – candidatos ou não.
8. Escapando da Justiça
Políticos corruptos têm seus nomes encaminhados à Justiça Eleitoral. Em tese, seriam inelegíveis a partir desse momento. Mas os recursos conseguem arrastar o processo por vários anos. Quando são condenados, já passaram por vários mandatos e enriqueceram com nosso dinheiro.
9. Infidelidade partidária
As eleições para o Legislativo são proporcionais (o número de cadeiras que um partido ocupa depende do número total de votos na sigla). No Brasil, o cálculo usa o método D`Hondt, que privilegia o número absoluto de votos que a legenda recebeu e incentiva que candidatos nanicos se filiem a legendas maiores só para pegar carona. O resultado é um Congresso com representantes sem comprometimento com as propostas políticas dos partidos, levando ao troca-troca sem fim de siglas.
10. Equação mais justa
O método usado na Noruega (chamado de Sainte-Langue) considera também o númerode votos individuais dos políticos. Assim, dificulta a eleição de candidatos com votações pouco expressivas.
11. Cadeia neles
Funcionários públicos pegos com a boca na botija – ou, para usar uma metáfora mais atual, com dinheiro na cueca – são investigados como qualquer outro cidadão, o que significa processos lentos e puniçõesque nunca chegam. Umadas soluções seria instituir o rito sumário (quediminui a possibilidade de recursos) para processos de desvio de dinheiro público.
12. Toma lá, dá cá
O poder público é obrigado a abrir licitações para compra de materiais e contratação de serviços. O problema é que elas se tornaram foco de corrupção: empresários são favorecidos nos processos de licitação, em troca de propina. O resultado é o superfaturamento: nós acabamos pagando muito por produtos ou serviços que custam bem menos.
13. Todos na rede
Quando a sociedade toda pode acompanhar as compras do poder público, o risco de fraude é menor. Um jeito de garantir essa transparência é instituir licitações eletrônicas, em que qualquer empresa pode concorrer via internet . Tudo às claras.
14. A justiça tarda...
... e falha. Político preso é artigo raríssimo no Brasil. A imunidade parlamentar e as diversas possibilidades de recursos permitem que mesmo os corruptos escapem das punições.
15. A regra é clara
A lei brasileira já é impecável no quese refere às CPIs. A Constituição diz que o Congresso pode instaurar uma Comissão Parlamentar de Inquérito desde que um terço dos parlamentares assine o requerimento.
16. CPIzza
Os regimentos internos da Câmara e do Senado determinam que todos os partidos – inclusive os da base de apoio do governo – indiquem integrantes para a CPI. Os governistas muitas vezes atrasam as indicações, de propósito. Ou seja, a CPI, que deve ser um instrumento da minoria, acaba dependente da vontade da situação. Além disso, acordos internos costumam sepultar as investigações.
17. Pressão popular
Mesmo com todas as entrelinhas das normas internas do Legislativo, a CPI costuma sair diante da pressão da sociedade. A mídia tem função decisiva nesse processo.
18. Quem manda?
O Ministério Público investiga suspeitas de corrupção política. Quando termina um inquérito, submete suas conclusões à Polícia Federal e às polícias estaduais para que os culpados sejam presos. Mas quem manda nas polícias são o presidente (no caso da PF) e os governadores (nos estados).
19. Troca de chefia
Para evitar que as polícias descumpram as decisões do Ministério Público, a solução é radical: transferir o comando delas para o MP, invertendo a ordem das hierarquias.

20. Lama neles
Hoje, estima-se que a corrupção custe cerca de 102 bilhões de reais ao Brasil. É mais do que gastamos com educação e quase o mesmo montante destinado à área da saúde.
21. Um país melhor
Lisura política é sinônimo de desenvolvimento social. A redução de 10% no nível de corrupção poderia aumentar em 50% a renda per capita do brasileiro, num período de 25 anos.
Fontes: Bruno Speck, cientista político da Unicamp; Claudio Abramo, diretor-executivo da ONG Transparência Internacional; Jens Andvig, economista do Instituto Norueguês para Assuntos Internacionais; Johann Lambsdorff, economista da Universidade de Oassau (Alemanha); Sérgio Abranches, cientista político e professor visitante da UFRJ