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domingo, 13 de outubro de 2013

A SAÚDE PUBLICA NÃO PODE SER USADO COMO BARGANHA POLÍTICA.


Tenho acompanhado pela mídia  a repercussão do "programa mais médicos ,  é lamentável a atitudes de muitos sindicatos da categoria, não é difícil encontramos pessoas morrendo pelos corredores dos hospitais públicos brasileiros por falta de médicos  a falta de estrutura é notável  porem de nada adiantaria um estrutura de altíssima qualidade sem os profissionais necessários   assim sendo, acho que por mais que cause poliêmica esse programa era necessário, precisa sim ser aperfeiçoado, sabemos que muitos dos que ali estão, são médicos com pouca qualificação, mas ainda assim melhor com eles, acho que aos poucos o programa poderá fazer uma peneira e manter os mais qualificados, ou que dê a oportunidade para que todos possa estar capacitando, visto com bons ou maus olhos por muitos, essa era a unica forma de levarmos a saúde publica aos mais distantes brasileiros dos grandes centros, uma vez que por melhor comodidades os grandes centros são de preferencia quase que unanime aos médicos formados ou recém-formados. 

“Segundo dados do Conselho Federal de Medicina, o Brasil tem 1,8 médico por mil habitantes. Em países como Argentina e Uruguai, essa proporção ultrapassa três médicos por mil habitantes. O padrão mais utilizado internacionalmente é de 2,7 médicos por mil habitantes. Essa proporção é encontrada no Reino Unido, que, depois do Brasil, tem o maior sistema de saúde pública de caráter universal orientado para a atenção básica. Para atingirmos tal marca hoje, seriam necessários mais de 168 mil médicos.
É preciso destacar ainda que a distribuição regional desses profissionais no Brasil é muito heterogênea, considerando que 21 estados têm números abaixo da média
nacional, ocorrendo flagrante falta de médicos em diversas regiões do país. Essa carência é agravada principalmente nos municípios que têm baixos níveis de receita pública per capita e alta vulnerabilidade socioeconômica.
A dificuldade enfrentada para a contratação e fixação de médicos não se limita à atenção básica. O Núcleo de Educação em Saúde Coletiva (Nescon), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), identificou no relato de gestores de hospitais a necessidade de pediatras (32,1%), anestesistas (30,5%) e psiquiatras (28,8%).” (extrato do Manifesto da Frente Nacional de prefeitos por mais médicos)

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