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domingo, 17 de abril de 2011

Qual a diferença entre Socialismo e Positivismo?



                                                      
O Positivismo é uma corrente sociológica cujo precursor foi o francês Auguste Comte (1789-1857). Surgiu como desenvolvimento sociológico do Iluminismo, caracterizando-se como afirmação social das ciências experimentais. Propõe à existência humana valores completamente humanos, afastando radicalmente teologia ou metafísica. Assim, o Positivismo - na versão comteana, pelo menos - associa uma interpretação das ciências e uma classificação do conhecimento a uma ética humana, desenvolvida na segunda fase da carreira de Comte.

O antropólogo estruturalista Edmund Leach descreveu o positivismo em 1966 da seguinte forma[carece de fontes?]:

"Positivismo é a visão de que o inquérito científico sério não deveria procurar causas últimas que derivem de alguma fonte externa mas sim confinar-se ao estudo de relações existentes entre fatos que são diretamente acessíveis pela observação."

Todavia, a palavra "Positivismo" não é unívoca, pois há correntes de outras disciplinas que se consideram "positivistas" sem guardar relação com a obra de Comte. Exemplo paradigmático disso é o Positivismo Jurídico, com representantes como o austríaco Hans Kelsen e o inglês Herbert Hart[carece de fontes?].

O Positivismo teve grande repercussão na segunda metade do século XIX, mas perdeu influência no século XX, onde outras correntes de pensamento como o Estruturalismo, o marxismo ocidental e a Filosofia da Linguagem ocuparam espaço. O positivismo lógico do Círculo de Viena pode ser interpretado como uma fusão de idéias positivistas com as investigações de Ludwig Wittgenstein sobre linguagem.

O Socialismo seria, teoricamente, um sistema político onde todos os meios de produção pertencem à coletividade, onde não existiria o direito à propriedade privada destes meios de produção e, as desigualdades sociais seriam pequenas e a taxa de analfabetismo chegaria quase 0%, pois seria um sistema de transição para o comunismo - onde não existiria mais Estado nem desigualdade social - portanto o Estado socialista deveria diminuir gradualmente até desaparecer.

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